segunda-feira, 9 de maio de 2016

Crítica Meu Vizinho Totoro

Lara Corneta - 23 anos - Cineasta

Fantasia e realidade se completam nessa história que é a mais popular animação do aclamado Studios Ghibli. Meu vizinho Totoro (Tonari no Totoro, no original japonês) lançado em 1988, é mais um excelente trabalho do roteirista, desenhista e diretor Hayao Miyazaki, considerado um dos maiores nomes da animação mundial.


As irmãs Mei e Satsuki Kusakabe, de seis e dez, se mudam para o interior do Japão para ficarem mais próximas do hospital em que sua mãe, Yasuko Kusakabe, está internada. Além dos cuidados do Pai, Tatsuo Kusakabe e da vizinha Nanni as garotas se deparam com espíritos mágicos que aparecem para ajuda-las.

Mei, a irmã mais nova, encontra no quintal do novo lar um caminho que a leva direto ao carismático e aconchegante personagem que da titulo a obra, Totoro que apesar de pouco aparecer na trama sempre vêm, as vezes acompanhado de seu amigo Gato-ônibus (Nekobasu, no original), em momentos que as garotas mais precisam.

O longa-metragem é narrado no limiar da tênue linha entre a realidade e a imaginação infantil. Num cenário de pós-guerra japonês – tema muito trabalhado pelo diretor – as garotas passam por varias situações duras e realistas e são auxiliadas por toda magia que Totoro e seus amigos podem oferecer. 

Como habitual entre as animações do Studios Ghibli, esse desenho voltado para o público infantil é tão cativante que atraí a todas as gerações. E é todo o carisma, boa intensão e receptividade  de Totoro, que deu ao caricato personagem o titulo de mascote do estúdio e em seguida se tornou o logotipo da marca.

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